Moda e Sustentabilidade - Capítulo 5: Descarte
- Hellaine Borja
- 5 de nov. de 2015
- 1 min de leitura

Com o crescimento do fast fashion e a instensificação do consumo; os produtos não são plenamente aproveitados antes do descarte. Além disso, não são descartados de forma adequada. Hoje, 3/4 dos produtos têxteis acabam em cestos de lixo e posteriormente em aterros.
Para a minimização dos efeitos do descarte podemos contar com os três "Rs": Reutilização, Restauração e Reciclagem.
O primeiro deles, a Reutilização é um processo que preserva de 90% á 95% da energia usada na fabricação de uma peça nova, outra vantagem é a geração de empregos e a utilização da peça por mais tempo. Este é o exemplo de brechós e instituições como a Oxfam, o Exército da Salvação e a Good Will.
O segundo R é a Restauração, onde por meio da Remodelagem, Recorte e Recoser é gerada ema nova peça; esta também é uma auxiliadora na geração de empregos. Nesse caso, as roupas são vistas como tecido, gerando novas peças sobre elas, quase sempre agregando valor (conhecido como upcycling). No Brasil existem empresas como a Restaura Jeans, que realizam esse tipo de trabalho.
O último R é a Reciclagem, que tem como objetivo a recuperação da fibra por métodos mecânicos (todos os tipos de tecido) ou químicos (tecidos sintéticos).Apesar de suas vantagens a reciclagem ainda é uma resposta de curto prazo.
Refletindo sobre todos os pontos e as possíveis soluções para o descarte, podemos concluir que só haverá uma mudança efetiva através de reflexões morais e éticas junto às análises de estruturas de mercado e a busca pela qualidade socio ambiental.
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