Moda e Sustentabilidade - Capítulos 8 e 9
- Bruna Martins, Camila Damaceno, Marcella Domingos
- 7 de nov. de 2015
- 2 min de leitura

O capítulo aborda o tema da sustentabilidade ligada à vida útil da roupa, ou seja, o quão descartável as roupas se tornam para pessoas que consomem muito, principalmente elementos de tendência, que graças ao chamado Fast Fashion (tendências que vem e vão com muita rapidez), assim que a roupa “sai de moda”, a pessoa automaticamente se desfaz dela, jogando fora.
A questão da sustentabilidade, é o destino dessa roupa, sendo assim, podemos apontar algumas soluções sustentáveis que as pessoas não praticam com tanta frequência.

Começando pela cultura dos brechós, onde os brechós físicos que conhecemos, costumam ter a fama de “sujo” ou só ter “roupa feia”; “roupa acabada”, mas na verdade isso depende muito do brechó. Hoje em dia existem diversos tipos de brechós, como por exemplo, brechós online; brechós plus size; brechós de grife; brechós de troca de roupa; entre outros. Porém ultimamente, o brechó online (também dividido por categorias) tem tido maior sucesso, porque as pessoas têm menos preconceito, mas mesmo assim ainda enfrentam alguns do tipo “não sei de onde essa roupa vem”; “quem era a pessoa que usava isso antes? ”; “eu não vou usar roupa usada!”, etc.
A questão é que com o brechó, a roupa que para você já não era mais interessante, pode ser interessante para outra pessoa, aumentando então a vida útil dessa roupa do mesmo jeito que você também pode encontrar roupas diferentes e mais baratas para você, apenas precisamos terminar com esse preconceito e fazer o mercado do brechó crescer e melhorar cada vez mais.

Também temos a opção da customização de roupas, onde quando você enjoa de uma peça, você pode transformá-la em diversas coisas, cortando; tingindo; costurando ou até acrescentando valor a ela com outros tecidos e aviamentos aplicados. A internet está cheia de tutoriais, ideias e instruções que ensinam passo a passo de diversas modificações e customizações não apenas de roupas, mas de sapatos, acessórios e muitas outras coisas, se trata apenas de procurar e fazer para criar um novo guarda roupa sem gastos.
Além da questão de vida útil da roupa, a sustentabilidade também pode ser revista em pontos do cuidado que você com a roupa após o consumo, ou seja, lavagem e passagem da mesma, o que gasta muita energia e água. Sendo assim, no mercado de hoje já existem peças que são feitas para não serem lavadas quase nunca, as quais são feitas com uma cava mais profunda para não ter a questão de cheiro por suor e também estampadas para que qualquer outra mancha ou sujeira adquirida na roupa não seja motivo de descarta-la e sim agregar formas para a estampa estrategicamente feita para isso. Além dessas ideias, também existem tecnologias de tecidos os quais não precisam ser passados e que ao invés de lavados, podem ser congelados para matar os germes.
A sustentabilidade ligada às roupas vai muito além de “camisetas de garrafa pet”, pode ser vista em pequenas atitudes que fazemos para não fazer parte dessa cultura de consumos massivos e descartes gigantescos e desnecessários. É questão de pararmos e pensarmos para ter um pouco mais de consciência.
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