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Quando pensamos em impacto ambiental, e principalmente, em sustentabilidade na moda, não pensamos de maneira cíclica - a forma correta de exergar e lidar com os problemas. Porque ao usufruirmos de um produto, precisamos refletir sobre o ciclo de vida do mesmo -  da fibra têxtil à fábrica e daí ao consumidor, ao local de descarte e uma eventual reutilização.

E, é baseado nos livros "Moda e Sustentabiliade" e "Moda Ética para um Futuro Sustentável, que iremos mostrar como precisamos pensar e enxergar de maneira ampla e significante para solucionar problemas do passado e do presente que influenciarão o nosso amanhã. 

Moda Ética para um Futuro Sustentável - Capítulo 2

  • Aline Antunes, Renata Marcelle, Isabela Trajano
  • 15 de nov. de 2015
  • 3 min de leitura

De acordo com a Real Academia de La Lengua Espanola moda é o uso, modo ou costume que estão em voga durante um determinado período ou país. Cada vez que utilizarmos o termo ‘’moda’’, não estaremos nos referindo as tendências de vestuário e acessórios, mas sim ao conjunto formado por tais peças.

Nossas roupas estão cada vez mais baratas, e a moda segue cada vez mais rápida. Ao mesmo modo que são vendidas cada vez em maior quantidade. Moda rápida mais conhecida como ‘’Fast Fashion’’ é uma prética das grandes empresas internacionais de moda que conseguiram seduzir seus clientes pela constante mudança nas vitrines e o preço baixo dos seus produtos.

A moda rápida nasce com 2 objetivos:

  1. Que o consumidor encontre novas peças na loja com mais frequência

  2. Que o produto visto pelo consumidor se adapte melhor a seus gastos e necessidades.

  3. Último objetivo e mais importante: fazer com que o consumidor compre mais.

Estratégia da moda rápida:

Para atender os pedidos de forma rápida e flexível, as empresas internacionais reduzem os gastos. Economizam em tudo que podem, até nos custos de armazenamento, para não acumularem produtos que talvez não tenham sucesso esperado.

A indústria têxtil é uma das que mais contribuem para a insustentabilidade do sistema.


Impactos ambientais


Química:

A indústria têxtil é responsável por 20% da contaminação das águas: o uso intensivo de produtos químicos nos processos de extração e cultivo de matérias primas e de produção de fios.


Água:

Calcula-se que a indústria têxtil mundial utilize 387 bilhões de litros de água por ano.


Gases do efeito estufa:

A industria têxtil eh responsável por 10% total de emissões de gás carbônico em todo planeta e consome anualmente 1 trilhão de quilowatts/hora em energia.


Resíduos Sólidos:

Nos Estados Unidos, os resíduos da indústria têxtil corrspondem a 5% do total de resíduos produzidos pelo país.


Recursos: Terra e Energia

58% das fibras têxteis produzidas mundialmente são derivadas do petróleo.


Biodiversidade:

Na Índia, a contaminação pelo algodão transgênico Bt tem como conseqüência a perda de sementes do algodão não transgênico.


Impactos Sociais


Condições de trabalho:

Situações de exploração do trabalhador e de menores de idade nas indústrias têxteis.


Identidade Cultural:

40% dos resíduos têxteis são exportados para países do "Terceiro Mundo" principalmente continente africano.


Química:

O uso intensivo de produtos químicos na produção de fibras e tecidos, são uma ameaça a saúde. A indústria da moda precisa de um novo direcionamento, caso esteja realmente interessada em reduzir seu impacto ambiental e social.


Desafios que a indústria têxtil encontra por optar por esse caminho:

Desafio 1- uso e tratamento da água

Desafio 2- Consumo de energia e emissões

Desafio 3- Uso de químicos e descarte de dejetos tóxicos.

Desafio 4- Geração e gestão de resíduos

Desafio 5- Condições de trabalho dignas

Desafio 6- Novos modelos de negócios.


Uma alternativa: A moda mais sustentável


Ecomoda:

A ecomoda (moda ecológica, moda bio ou moda orgânica) engloba todas aquelas peças de roupa e outros produtos de modo feitos por métodos menos prejudiciais ao meio ambiente. Enfatizando a redução do impacto ambiental.


Slow Fashion:

O contrário de fast fashion. Trata se apenas de um enfoque diferente, no qual estilistas compradores, e distribuidores estão mais consciêntes do impacto das roupas sobre pessoas e ecossistemas. O que leva o enfoque aqui são os hábitos do consumidor como parte importante da cadeia. É baseado na qualidade da peça e não no tempo.


O IOU Project apostou em produtos que o consumidor pode acessar a internet por meio de um código, e que conheça as pessoas que participaram do processo de confecção da peça.


É preciso criar um vínculo entre o consumidor e as pessoas que fizeram a peça; assim a pessoa se apega a roupa e ela não fica descartável. Comprar roupas diferentes e mais baratas a cada semana parece tentador, mas isso tudo se resume em uma natureza suja, ou inexistente. A natureza é a nossa casa, e devemos cuidá-la e respeitá-la.


 
 
 

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